terça-feira, 9 de dezembro de 2008

estou mudando tudo por aqui.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

domingo, 23 de novembro de 2008


Acabou hoje a etapa carioca do Petrobras Longboard Classic 2008 e papai, que não ia competir por estar viajando na época da inscrição, foi arrastado pro mar e subiu ao pódio, mais uma vez. Na primeira foto é o de branco, na segunda o de preto. Atenção especial às duas pranchas na esquerda da primeira foto, ambas feitas por ele. Filha coruja, será?

www.pranchaamsler.blogspot.com

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

saudades do bruninho e da jô, madrid te ama!


supresinha boa

Estava eu, nervosa que só com meus trabalhos de fim de período, quando o gmail se manifesta: Joaquim pedro wants to share a super video with you. Cliquei, morrendo de medo de ser um vírus. Nisso, me aparece essa foto, acompanhada de um vídeo.


Ainda bem que eu dei uma chance, confiram:
http://www.makemesuper.com/r.php?i=8_dd672-091710-f-Olivia

(E obrigada pela alegria, preto!)

terça-feira, 18 de novembro de 2008

queria um cachorro.

sábado, 15 de novembro de 2008


Ontem a noite, a caminho do Bar Lagoa para uma cervejinha com meus amigos de oficina, me dei conta de que o pior ainda está por vir.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

030508

poderia ser comigo, tudo o que está ali
poderia ser simples e óbvio
feito para ser
se tudo o que negam, existisse
se eu tirasse a razão daqueles que parecem sempre prever tudo

seria bom se você retribuisse o que eu inventei
seria bom se sua imensidão fizesse parte do meu mundo, que sua beleza estivesse a um passo do meu querer

queria você

e te namoro como posso
te namoro, de longe

tento te escutar
tento ouvir suas palavras
no esforço te sinto em meus olhos, sopras docemente ao meu ouvido

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Monday, September 24, 2007

Another Artist Loft

sail house loft - living area

(Carol, olha a porta da garagem)

Faz tempo que procuro esse site e finalmente acabei de encontrar, é genial: http://www.loftcube.net/

Lofts

Fazendo uma pesquisa pelo flickr para um projeto, encontrei esses lofts e gamei. Queria todos!







segunda-feira, 3 de novembro de 2008



gosto muito das fotos do gui.

dona i ocells



eu amei essas gaiolas, essa madeirada azul, essa olivia palito descascada... um dia vou conhecer barcelona.

domingo, 2 de novembro de 2008

El Salvador, julho, 2008. Sinto saudades.
NÃO ESQUECER DE QUE AS COISAS BOAS SÃO PARA SEREM DITAS.

sábado, 1 de novembro de 2008

Meus dois últimos textos pra Oficina:

CÓR

Em Cór, o olhar nunca alcança o topo dos prédios. Avenidas largas e caminhos quadriculares rasgam Cór, considerada a cidade mais fácil de transitar.
As ruas estão sempre cheias e silenciosas, porque em Cór, as pessoas não são mudas, mas nunca falam. Circulam mentes aplicadas e dedicadas, que acreditam precisar de isolamento para crescer. Em Cór todos trocam diálogos por liberdade de pensamento. Liberdade de expressão por livre julgamento. Todos acordam para suas vidas e as levam como querem. Não há conversa na cidade dos mundos internos. Sem as trocas, todos vivem para si e para si escolheram viver. Em Cór ninguém vive muito tempo. Sozinhos, tomados pelo silêncio absoluto, vão entrando na quietude, pra sempre.
Caro Arnaldo,
Hoje estive com sono, o tempo estava feio. Fui assistir Desejo e Reparação. O dia foi quente e fui me refrescar no chafariz.
Que dia...
Ainda estou com sono e não estou raciocinando. Feliz Aniversário, quero que você morra. E viva. E morra e viva de novo, porque eu te odeio, mas te amo.
Caro Jesus, me ajuda. Não era pra você a carta, mas preciso muito de ajuda.
Arnaldo, você está no limbo. Um novo maço de cigarros vai me ajudar agora.
Mais um aniversário. Como eu, você também vive, infelizmente. E isso passa, tudo passa. Amanhã já sai de hoje, ainda bem. Você assedia o outro, com a mão no peito. Somos parecidos. Precisamos de algo em que acreditar. Vestimos xadrez, nunca somos diferentes. Mas este é o fim. Você me decepcionou. Somos cabeças, mas nunca pensamos. Torço pra você ser feliz, e pra você morrer.
(Jesus, ainda preciso de ajuda)
Arnaldo, este é o fim, você dentro de mim. Perdoe a rima, Arnaldo. Preciso de você. Fico boba, tola. Tudo perto de você.
Arnaldo, está muito difícil escrever. A noite toda bebi conhaque. E é uma merda. Não consigo subir as escadas para o seu quarto, mas quero muito te ver. Não tenho mais dinheiro, mas quero muito te ver. Teu corpo preenche a dor do meu corpo, por todos os outros. Sinto saudade. Sinto maldade. Estou tomada de rimas baratas, perdoe, perdoe.
Mas a hora chegou, preciso ir.
Eu já não falo, eu berro, Arnaldo, este é o fim, não dá mais.
Estou te oferecendo a conta (você vai embora se quiser).

(Obrigada a todos vocês que não estão lendo este recado por terem cooperado loucamente com a carta)

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

CLAP CLAP CLAP



Descobri Isay Weinfeld este ano e que pena que não foi antes! Acho sempre seus projetos muito charmosos. A "Livraria da Vila" não poderia ser diferente. Fica em São Paulo, o Google sabe o endereço. http://www.isayweinfeld.com/site/

Mudando de pato pra ganso, acho que já é hora de tirar esse mundo de letras do meu caderno. Eu só já não sei mais se falar com as paredes por aqui é bom, ou ruim. Pra escrever e não avisar a ninguém é melhor nem me dar ao trabalho. Se bem que a minha letra tá cada dia pior e escrever no ônibus não ajuda, depois de dois dias já virou hebraico. Bom, no mínimo será saudável passar a limpo. Enfim, vou resolver.


A roda do meu carro voou este final de semana, beijo.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

higo / fig



O Hernán manda muito bem no que faz, sempre achei. Esses dias ele subiu este desenho e eu gostei tanto que adotei, é meu novo fundo de tela.
Escrevi este texto pra Oficina que estou fazendo:

524 Botafogo
Sexta feira, 16h, Barra da Tijuca. Olivia hoje está com tempo. Aproveitando o dia claro ela sai com calma, mas atravessa as quatro avenidas para chegar até o ponto rapidamente. Afinal, nada mais chato que não conseguir passar a quarta pista e ver o 524 BOTAFOGO passando sem ela dentro. Os carros parecem estar em um autódromo – correm por correr. O barulho impede qualquer um de raciocinar direito e vai, lenta e imperceptivelmente, levando as pessoas à loucura. Pra lá e pra cá, todos ali são parte do movimento quase mecânico do dia-a-dia: sai, atravessa, espera, chama, sobe, senta, sobe, desce, chega. Todo dia.
Ela senta no ponto e pronto: se prepara para a meia-hora mais longa e indesejada do seu dia, a do confinamento, a da espera pelo ônibus. Datáo, Passarela da Rocinha, Itanhangá, Castelo, Rio das Pedra. Datáo, Passarela da Rocinha, Itanhangá, Castelo, Rio das Pedra. Olivia nunca entendeu porque existe tanta opção pro Alto, tanta por Ipanema e só uma pro Jardim Botânico. Nem van existe pro Jardim Botânico. Jardim Botânico é praticamente um bairro excluído, principalmente por aqueles que oferecem carona - aos outros, claro, porque o Jardim Botânico nunca é caminho - e Olivia sabe disso como ninguém.
16:45. Dentro do 524, todo mundo é rival. Aquele único lugar que acabou de vagar é de quem? De que está mais perto, de quem olhou primeiro ou daquele que entrou antes? Vai saber... Ela cede o lugar pra uma senhora que acaba de entrar (antes a irritação de mais 45 minutos em pé que dois anos de culpa por não ter cedido o lugar). E não existe justiça – se ficar em pé, não haverá milagre que faça um lugar aparecer. E, se aparecer, certamente não será ela quem sentará. Olivia vai vendo o trânsito, lembrando de quando isso tudo começou, no início da faculdade... Lá de dentro, vai acompanhando o sol se pôr. “Ela era uma muquirana, a patroa parecia praga, me sugava e não dava nada que prestasse!”, a mulher que acabou de entrar faz todos participarem da sua conversa. Mas, dentro do 524, poucas pessoas querem conversa. As caras não negam. Todos estão muito mais interessados nos seus próprios mundos. Olivia não é diferente. No seu mundo, pensa nele. Pensar nele já havia virado redundância. Ela mergulhava nesses pensamentos. Saboreava, devagarzinho, lembrança por lembrança, detalhe por detalhe.
Chega. Levanta e vai driblando todo obstáculo humano, a massa é impossível de atravessar. Salta. Pela rua, aperta o passo, quer logo chegar em casa. O Belmonte sugere uma cervejinha, mas ela segue. Subindo a Rua Faro, o Jóia a convida, ela vira, mas segue adiante também, ainda precisava chegar em casa pra sair mais uma vez. Boa noite, Aloisio. Boa noite, Tião. 21 anos subindo a mesma rua.
Pra Lagoa, seu Antônio. Dentro do táxi, finalmente se acalma. Nada melhor que ser conduzida no conforto. Salta, sobe, vira, entra na sala 2.

domingo, 19 de outubro de 2008

Duas polaróides bonitinhas colhidas por aí, só clicar.



Comigo é assim: falou espanhol, amei. Talvez que criei esse carinho porque morei na Argentina e na Venezuela. Talvez seja carinho mesmo sem razão, também morei nos Estados Unidos, gostei, e não tenho nem metade do afeto pela língua.
Hoje, lendo umas letras da Julieta Venegas, fiquei achando que o maior charme neste pedaço é simplesmente o fato de estar em espanhol.
no voy a llorar y decir
que no merezco esto
por que
es probable que
lo merezco, pero no lo quiero por eso me voy

que lastima pero adios
me despido de ti y me voy
que lastima pero adios
me despido de ti y me voy

É Julieta... pelo menos de uma coisa eu tenho certeza, você andou sabendo das coisas.
Sábado, 00:26. O horário de verão acabou de começar e eu adoro quando isso acontece. Lembro da delícia que é sair do do trabalho com o dia ainda claro, dos dias mais longos na praia, de acordar no escuro. E não era nada disso que eu ia falar, mas é que fiquei tomada de emoção.
Ia falar que já deve ser a décima vez que escuto a trilha sonora de "Pequena Miss Sunshine" inteira. Como estou morrendo de sono, vou ser breve: é linda, escutem.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Entrou por aquela porta e não deu tempo de te ver. O que você estaria indo fazer? Deu "Oi" pra sua mãe, estava morto de fome, sentaram e almoçaram. Almoçou sem sua mãe. Estava sem fome, na verdade.
Entrou por aquela porta e não deu tempo de te ver. Como deve ter sido sua manhã hoje? Acordou com a cara amassa mais linda, colocou os óculos, respirou fundo e se preparou pra mais uma batalha. Tomou banho, vestiu qualquer coisa e saiu de casa correndo, maçã na mão, atrasado. Não tomou banho, vestiu a combinação que funciona e saiu de casa, atrasado. Tomou banho, vestiu combinação e saiu na hora. Talvez não tenha sido nada disso, mas não importa (te imaginar em cada situação já é delicioso), não quero a certeza de como é, quero o gosto da surpresa.
Entrou por aquela porta e não deu tempo de te ver. Será que era você?

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

NÓS, FRUTOS DA MESMA GLÓRIA

Maria da alegria
da disposição, garra, fortaleza
da fragilidade
vê o mundo (quer mergulhar), se assuta, morre de medo e se alimenta disso.
quer mergulhar
Maria sem parar - amor sem parar, tristeza sem parar, gargalhada sem parar, Maria sem fim
não tem certeza do mundo, mas tem certeza de que quer pertencer.
tem certeza de que não há glória ou derrota sem batalha
Maria do muito e pouco medo de errar, Maria intensidade
está perdida na sua imensidão e me orgulho da certeza dessa imensidão
Maria é presente aqui e aqui, lado a lado, absorvendo, preparada pra me segurar
Maria está aqui e ali, ali e pra lá, lá e cá
amo Maria, a melhor das certezas.